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"Cine-Divã: A contraditória homenagem jornalista Maurício Kubrusly" com Arthur Figer, Psicanalista no Rio de Janeiro




Não mais que quinze minutos foram suficientes para embrulhar o estômago e perceber que dentro do pacote onde estava escrito "homenagem ao jornalista Maurício Kubrusly" (documentário "Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí", recém-lançado pela Globoplay), havia doses generosas de covardia, perversidade, ganância, invasão de privacidade, dentre outras surpresas indigestas.

Uma questão que logo se apresenta é se o "homenageado" - acometido por terrível doença que o impossibilita, dentre outras coisas, de reconhecer a própria imagem no espelho - teria condições de decidir, aprovar, negociar, assinar contratos, etc. Muito provavelmente não.

Admitindo tal hipótese, alguém devidamente capacitado e habilitado tomou a frente de tais tarefas, decidindo, autorizando, resolvendo tudo em prol do "homenageado".

Desse modo, a triste parte que coube ao genial Maurício Kubrusly nessa homenagem às avessas, negociada à sua revelia, foi aparecer na frente das câmeras, às vezes assustado, olhar meio perdido, expondo em seus momentos de intimidade os efeitos nefastos do mal que o acomete e que tirou do ar, precocemente, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro. Bela homenagem ou "presente de grego"? 🤔

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